Guerra e paz na web

“Não imaginava que o mundo tivesse tantos idiotas até o momento em que comecei a usar a interne” (Stanislaw Lem, escritor polonês). Vocês já tiveram a curiosidade; ou melhor, a coragem; de passar os olhos pelos comentários no site de vídeos YouTube? A montanha de asneiras não me surpreende mais. Mas as declarações de ódio e intolerância estão se multiplicando, e isso me assusta muito.
A situação não é muito diferente quando assistimos a trailers de filmes ou videoclipes de bandas musicais. Parece que tudo o que importa no mundo é a opção sexual do artista. Escolhas políticas ou religiosas também não passam em branco.
O mal não afeta só o YouTube. E os brasileiros não são nenhum poço de doçura.
Incrível como a falsa sensação de anonimato na internet desperta os instintos mais bestiais nos seres humanos. Dizem que quando você tira tudo de um homem – dinheiro, família e dignidade – é que ele mostra sua verdadeira face. Não precisa ir tão longe… Dê-lhe um login anônimo e apresente todas as maravilhas e possibilidades da rede mundial de computadores!
Por fim, uma última observação. A maior queixa dos viventes nesse mundo moderno, a falta de tempo, parece não fazer sentido quando se analisa a internet. De onde as pessoas tiram tanto tempo para fofocar, plantar maledicências, criar perfis falsos, cutucar desafetos, soltar as amarras da inveja, atentar contra os direitos humanos ou simplesmente… Ofender? Isso as faz, de alguma maneira, se sentirem melhores? Fica a dúvida para os psicólogos dos novos tempos…
Paz na web
Desavenças e baixarias à parte, sabemos da importância da internet na disseminação da informação, da cultura e da comunicação globalizada. É bem verdade que o mundo se tornou outro depois da grande rede.
Porém será que isso justifica a abstrata indicação da internet para o Prêmio Nobel da Paz de 2010? Será que faltam pessoas de carne e osso no mundo para receberem o milhão de dólares que poderá catapultar suas iniciativas sociais? Que tal nossa Zilda Arns, que já concorreu uma vez e morreu heroicamente durante uma missão humanitária no Haiti?
Como bem brincou o pessoal no Twitter, vamos aproveitar e indicar o Macbook para o Pulitzer e o iPod para o Grammy!
Fonte: Tecnoblog
O mal não afeta só o YouTube. E os brasileiros não são nenhum poço de doçura.
Incrível como a falsa sensação de anonimato na internet desperta os instintos mais bestiais nos seres humanos. Dizem que quando você tira tudo de um homem – dinheiro, família e dignidade – é que ele mostra sua verdadeira face. Não precisa ir tão longe… Dê-lhe um login anônimo e apresente todas as maravilhas e possibilidades da rede mundial de computadores!
Por fim, uma última observação. A maior queixa dos viventes nesse mundo moderno, a falta de tempo, parece não fazer sentido quando se analisa a internet. De onde as pessoas tiram tanto tempo para fofocar, plantar maledicências, criar perfis falsos, cutucar desafetos, soltar as amarras da inveja, atentar contra os direitos humanos ou simplesmente… Ofender? Isso as faz, de alguma maneira, se sentirem melhores? Fica a dúvida para os psicólogos dos novos tempos…
Paz na web
Desavenças e baixarias à parte, sabemos da importância da internet na disseminação da informação, da cultura e da comunicação globalizada. É bem verdade que o mundo se tornou outro depois da grande rede.
Porém será que isso justifica a abstrata indicação da internet para o Prêmio Nobel da Paz de 2010? Será que faltam pessoas de carne e osso no mundo para receberem o milhão de dólares que poderá catapultar suas iniciativas sociais? Que tal nossa Zilda Arns, que já concorreu uma vez e morreu heroicamente durante uma missão humanitária no Haiti?
Como bem brincou o pessoal no Twitter, vamos aproveitar e indicar o Macbook para o Pulitzer e o iPod para o Grammy!
Fonte: Tecnoblog
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