Robô que bate papo pode se passar por humano
Quando se relaciona online, nunca se sabe quem pode estar do outro lado da tela. Mulher ou homem, velho ou novo, de boa ou má índole, humano ou máquina. E quem pensa que é fácil reconhecer quando se está falando com um robô pode se surpreender com o que o Cleverboté capaz de fazer.
Imagine-se ligando para alguém e se deparando com a secretária eletrônica. Comumente temos o impulso de começar a “conversar” com a gravação. A criação do britânico Rollo Carpenter pretende que você se sinta exatamente assim enquanto conversa com uma 'pessoa virtual'.
A brincadeira se dá pelo site Cleverbot.com. É só digitar uma frase – que pode ou não ser uma pergunta – e aguardar a resposta. O projeto tem um quê de similar ao famoso Akinator que “adivinha em quem você está pensando”.
E para provar que é possível se enganar conversando em Cleverbot.com, o software foi posto a prova no Festival Techniche, em Guwahati, na India. A invenção foi capaz de enganar 59,3% das 1.334 pessoas que votaram. Um número muito maior do que o conseguido por Alan Turing, pai da computação moderna, em um de seus testes que questionavam a inteligência artificial.
Mas Carpenter diz que os resultados com o Cleverbot não significam que a máquina finalmente venceu o homem. “Na verdade, você pode dizer que ele falhou porque deveria ser totalmente indistinguível de um humano, e não era”, diz Carpenter, um pioneiro em softwares de conversação e autor de projetos como o Jabberwacky - site de 1997 - e George um ‘chatbot’ gráfico.
“Cleverbot é como uma Wikipedia falante”, diz Carpenter. “Cada vez que alguém conversa com ele, ele aprende os diferentes contextos do que a pessoa está dizendo e usa isso em outras conversas. O objetivo é imitar uma conversa humana, a medida que se desenvolve, ele fica cada vez mais sensível. Pode não ser indistinguível de um humano – mas 59 por cento é muito, muito perto.Cleverbot.com é acessivel gratuitamente ao público e 100 mil pessoas conversam com ele todos os dias. E quanto mais o robô conversa mais ele aprende.
Via MailOnline
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