Brasileiro substitui equipamento de 25 mil dólares por invenção de 4 reais
Desenho como a invenção brasileira funciona
(Fonte da imagem: Reprodução/Analyst)
Se você ouve alguém dizer que usou o bom e velho jeitinho brasileiro
para resolver algum problema, sabe que isso, em outras palavras, significa
que o que parecia quase impossível foi resolvido de forma simples e pouco
convencional.
E foi assim que uma invenção, liderada pelo cientista Jesuí Vergilio
Visentainer, da Universidade Estadual de Maringá, conquistou a capa de
junho da revista Analyst, da Royal Chemical Society — os pesquisadores
brasileiros construíram um dispositivo de 4 reais para substituir um
equipamento que custa 25 mil dólares (ou cerca de 50 mil reais).
Além do baixo valor, os itens utilizados para fazer tal façanha surpreendem
ainda mais por serem bastante comuns: uma lata de ar comprimido, uma
mangueira de soro, uma agulha de injeção e um capilar de sílica.
Por fim, o invento deu mais do que certo: ele é sensível, portátil e promete
Por fim, o invento deu mais do que certo: ele é sensível, portátil e promete
realizar de forma mais simples as análises feitas por espectrometria de massas.
A utilização do dispositivo no mercado
Segundo os desenvolvedores do projeto, o dispositivo poderia ser utilizado
em atividades rotineiras — como verificar se um alimento não está
contaminado
ou se uma determinada bebida tem qualidade.
Assim, a espectrometria de massas — que consiste na análise dos
componentes químicos presentes em um material —, em vez de ser apenas
acessível em laboratórios de análises, seria popularizada. Em competições
esportivas, por exemplo, o aparelho poderia ser utilizado no exame antidoping, apresentando o resultado em apenas 30 minutos.
Fonte: Inovação Tecnológica e Analyst
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