Cientistas desenvolvem tecnologia para recarregar celular por atrito
Cientistas da Georgia Tech, nos Estados Unidos, trabalham no desenvolvimento de uma tecnologia que aproveita a eletricidade estática gerada por atrito para recarregar baterias, como as de nossos celulares. Até aqui, os primeiros protótipos do nanogerador conseguiram converter até 15% da energia mecânica em eletricidade.
O princípio do carregador por atrito é simples: utilizar a energia estática para alimentar dispositivos eletrônicos. A estática é a energia que faz com que você sinta aquele choque instantâneo ao tocar na lataria do carro depois de ter esfregado demais a roupa no assento, por exemplo.
O grande desafio envolvido nessa tecnologia é a criação de superfícies e materiais que consigam captar a energia gerada por pequenos movimentos, como as oscilações do seu smartphone no seu bolso. Em tese, o atrito entre roupa e aparelho geraria energia elétrica suficiente para recarregar a bateria de maneira sensível.
Para gerar eletricidade a partir de estresse mecânico, os cientistas apostam nos materiais conhecidos como triboelétricos: termo que designa a propriedade de converter atrito em eletricidade. Os técnicos da Georgia Tech descobriram que um tipo especial de plástico quando esfregado com metal gera energia suficiente para fazer um smartphone funcionar.
O protótipo atual foi desenvolvido usando superfícies desenhadas em nível microscópio de forma que a superfície de contato seja maior para aumentar a fricção e a energia que pode ser gerada a partir dela. De acordo com os cientistas, um quadrado de cinco por cinco centímetros pode gerar energia suficiente para alimentar 600 LEDs.
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