Jogamos God Of War: Ascension; confira as impressões

Thaylan Sk | 22:41 | 0 comentários

Game conta com modo multiplayer sanguinário e divertido

God of War: Ascension
Kaluan Bernardo

Antes de subir ao Olimpo e descer ao Mundo dos Mortos, de destruir deuses e titãs, Kratos foi um humano.God Of War: Ascension conta sobre essa fase da história do lendário personagem no quarto jogo da franquia.

Novamente desenvolvido pelos estúdios Santa Monica, da Sony, o game estreia na próxima terça-feira, 12, mas o Olhar Digital teve a oportunidade de testar o jogo antes do lançamento.

Assim como nos títulos antecessores, Ascension é um prato cheio de violência. Em pouco menos da meia hora da campanha single player que pude ver, houve sangue, tripas e pancadaria para todo lado, além de sexo e nudez. Só não teve palavrões porque esses sim foram censurados, inclusive na versão em português do jogo. A dublagem, por sinal, parecia bem competente.

Não vi muito da campanha, mas, aparentemente o jogo continua com o mesmo esquema de combate, com quick events exigindo que você aperte os botões certos na sequência certa e chefões que requerem bastante habilidade.

O visual também surpreende, principalmente nas cenas mais cinematográficas. Aparentemente o estúdio de Santa Monica conseguiu utilizar a capacidade máxima do PlayStation 3 que logo mais se despede dando lugar ao seu sucessor. 

Joguei mais o modo Multiplayer. Já havia um beta disponível desde janeiro, mas a versão disponível no evento era a completa. As partidas que participei eram todas Deathmatch, cujo objetivo principal é matar o máximo de adversários possível. 





O Multiplayer está muito divertido e competente. Até oito gladiadores podem se confrontar na arena. É claro que Kratos não está presente. As telas são bastante interativas e conseguem alterar bastante a forma de combater em cada cenário. Há locais em que o chão cai o tempo todo, enquanto em outros, monstros gigantes aparecem para dar uma atrapalhada – isso tudo sem contar os vários itens espalhados pelo local, que proporcionam mais riqueza de conteúdo.

A interação com todos esses elementos é bem feita. Em certo momento, por exemplo, me surpreendi ao perceber que um dos adversários conseguiu montar em monstro e o utilizou para atacar os outros. Ainda é possível jogar os oponentes para fora do cenário, utilizar armas espalhadas pela tela, e pegar um troféu que vai conferindo pontos ao primeiro que conseguir conquistá-lo e passar o máximo de tempo possível com ele.

Para os fãs de violência e sangue gratuito, ainda há finalizações brutais, que lembram os Fatalitys do Mortal Kombat, possibilitando, por exemplo, rasgar seu adversário ao meio até o intestino dele pular na tela.

Tantos elementos simultânoes deixam o jogo um pouco confuso. Além disso ainda deve levar um tempo para que o jogador realmente se acostume a tudo e consiga utilizar cada detalhe a seu favor, tornando-se realmente um cara bom.





A mecânica do combate também é bem semelhante à já bastante aprimorada do Singleplayer. Tudo funciona em um esquema estilo “Jo-Ken-Po”: ataques leves podem interromper ataques pesados, mas também podem ser contra-atacados; ataques pesados quebram defesas, mas podem ser esquivados; esquivas podem evitar ataques pesados, mas deixam você vunerável a golpes distantes. Isso tudo torna-se ainda mais complexo dada à variadade das três classes de armas disponíveis: martelo, espada e lança, além das três possibilidades de golpes especiais. Para complicar ainda mais você pode escolher até quatro deuses para defender – cada um deles confere habilidades diferentes.

Falando em armas, outro ponto interessante é que assim como o arsenal, os equipamentos podem ser configurados e personalizados antes das batalhas. Para aprimorar os itens e habilidades, você precisa conquistar determinada pontuação e cumprir certos “trabalhos”, que são pequenos objetivos dentro do combate. Isso tudo também varia de acordo com o deus que você escolhe defender.

Há muitas variáveis no combate Multiplayer competitivo, o que torna o modo interessante e que promete segurar o jogador por algum tempo.

No geral, o game promete cumprir às altas expectativas que a série cria em seus fãs. 

God Of War Asension estreia no próximo dia 12 de março exclusivamente para PlayStation 3. 


via olhar digital

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