Galaxy X: uns dos melhores smartphone da Samsung
Conhecidos com “celulares do Google”, os aparelhos Nexus e Nexus One não deram as caras no Brasil. Mas quem é fã do Android teve uma boa notícia quando a Samsung anunciou que o Galaxy Nexus seria lançado por aqui. O aparelho chegou ao Brasil com o nome de Galaxy X, devido a uma disputa pela marca Nexus, mas é idêntico ao Nexus lançado nos EUA e outros países. O Galaxy X é fabricado pela Samsung. Mas, como outros modelos da linha Nexus, o desenvolvimento é feito em estreita parceria com o Google. O aparelho é o primeiro a sair de fábrica com a nova versão do Android, a Ice Cream Sandwich ou 4.0.
• Design bonito, discreto e leve;
• Já vem com a nova versão 4.0 do Android;
• Oferece vários tipos de conexões.
• Não possui conexão HDMI;
• Tela não é feita de Gorilla Glass;
• Não tem rádio FM.
A frente é dominada pela grande tela, que só divide espaço com a câmera frontal, alguns sensores, um LED de aviso multicolorido (que só aparece quando ligado) e uma saída de som. Atrás fica a câmera junto ao flash, as inscrições do Google e da Samsung, um microfone dedicado para vídeos e uma pequena saída de som.
Na parte inferior ficam a conexão microUSB, o microfone e a conexão para fones. Deve-se observar que saídas de som nesse local são um pouco incômodas.
No lado esquerdo fica o botão de volume e no direito o de energia. Se você ficar curioso sobre os três pontinhos dourados nessa mesma lateral, aprenda: é o ponto de conexão com o dock, que ainda não é vendido por aqui. O Galaxy X é discreto, elegante, minimalista e fino, com 8,9 milímetros de espessura.
Rodamos jogos de alta resolução e com gráficos 3D e ele não empacou em nada. Abusamos da multitarefa, ligamos uma dezena de aplicativos ao mesmo tempo e ele não deu sinal de arrego. Dá para dizer que é um bom conjunto.
Não dá para perguntar quais conexões faltam nesse smartphone, pois não falta nada. Ele possui Wi-Fi b/g/n, GPS com A-GPS, Bluetooth 3.0, Wi-Fi Direct (transmissão de dados mais rápida que o Bluetooth), DLNA, modo de Wi-Fi hotspot e até o novo NFC – que realiza pagamentos via celular. O aparelho também traz a função Android Beam, que permite a troca de arquivos entre dois aparelhos.
Os sensores também estão presentes. Há o de luz, o de proximidade, bússola, giroscópio, acelerômetro e até barômetro (esse sensor, além de dar informações de temperatura mais precisas, ajuda no GPS). O sistema conta com suporte a Flash e Java.
Nas ligações o desempenho foi normal. O tamanho do Galaxy X ainda não é grande o suficiente – como o Note – para incomodar durante uma chamada. O som é claro, embora não seja muito alto.
Foi com o Samsung Galaxy X que tive minha primeira experiência com o Ice Cream Sandwich, versão 4.0 do sistema operacional Android. De início, estranhei as diferenças em relação ao Gingerbread e pensei que não fosse me acostumar. Mas depois de algum tempo ficou fácil navegar no sistema.
A mudança mais significativa está nos botões que fazem parte do padrão do sistema. Se antes os aparelhos apresentavam botões virtuais abaixo da tela, em uma área separada, agora eles ficam todos dentro da tela, aumentando o espaço do display.
O botão "pesquisar" foi embora, assim como o de menu – o que faz mais falta de início. No lugar, ficam o de voltar, Home e o que mostra os aplicativos ligados no momento (a multitarefa ficou mais “poluída”, bem parecida com a versão Honeycomb, que era exclusiva para tablets).
Mas o menu não sumiu. Agora ele é representado por três pontos que podem aparecer em qualquer lugar de um aplicativo. Outra mudança está no menu de widgets, que agora fica junto aos aplicativos, e você navega por eles como se navegasse pelos apps. Também é possível organizar seus aplicativos dentro de pastas, no mesmo estilo usado no iOS do iPhone. As pastas são redondas e não são muito bonitas, mas é útil tê-las na home do aparelho.
A interface em si ficou mais clean, menos pesada. Linhas mais finas, mais espaço entre os elementos, fontes menores e cores escuras. Há também tecnologia de reconhecimento de face para desbloquear o smartphone.
O teclado se manteve bem similar ao do Gingerbread (Android 2.3), e o Galaxy X não vem com o Swype (recurso que agiliza a digitação). A tela reage bem ao toque, e não é difícil digitar textos simples.
O aparelho também já traz o Google Earth, Google+ com chat em grupo, YouTube, estúdio de filmes – para editar vídeos –, Gtalk, mapas e navegador GPS.
Houve uma melhora no aplicativo da câmera no Android 4.0. Ele está mais dinâmico e intuitivo. É possível acessar todas as funções com menos cliques do que antes. Mas ele é bem simples: poucas cenas disponíveis e ajustes de flash, balanço de branco e exposição. Após ser tirada uma foto, ícones de todos os aplicativos de compartilhamento disponíveis aparecem em um menu junto à imagem. Bem prático.
Há também uma câmera frontal de 1,3 megapixel que funciona bem para conferências em vídeo e um microfone na traseira. Falando em vídeo, o Galaxy X grava em Full HD a 30 fps. Não substitui nem a sua compacta, mas é bom ter em mãos uma câmera que grava em alta resolução para registros diários. Uma vantagem é que a câmera faz zoom e autofoco durante a filmagem.
Com a nova versão do Android, finalmente alguém mexeu no player de música do sistema. Ele está com nova interface, embora ainda seja muito simples. Há também equalizador nativo, para os que gostam de mexer no som. Infelizmente, não há rádio FM no Galaxy X.
A super resolução de tela é HD (720p), ou seja, a reprodução de filmes em alta resolução é incrível. A única falha é não haver conexão microHDMI, o que significa que ele não envia para TV vídeos em Full HD (1080p). Até dá para se comunicar com TVs e outros aparelhos com a tecnologia DLNA, mas não é a mesma coisa que ter um cabo para isso.
Na verdade, se você quiser mesmo, a porta USB conta com tecnologia MHL. Isso significa que você pode comprar um cabo adaptador e plugar o Galaxy X em sua TV HD, reproduzindo conteúdo em Full HD. Ainda assim, é chato não ter uma entrada nativa e ter que depender de um cabo proprietário e complicado de encontrar.
Atenção: o Galaxy X não é melhor do que o Galaxy S II em todos os quesitos. Ambos possuem o mesmo processamento, e, enquanto o Galaxy X ganha na resolução e tamanho de tela, o S II ainda possui uma melhor câmera.
Prós:
• Tela de boa definição Super AMOLED, grande e brilhante;• Design bonito, discreto e leve;
• Já vem com a nova versão 4.0 do Android;
• Oferece vários tipos de conexões.
Contras:
• Não possui slot para cartão de memória;• Não possui conexão HDMI;
• Tela não é feita de Gorilla Glass;
• Não tem rádio FM.
Design
O design do Galaxy X não é revolucionário, mas ele é muito bonito. O corpo é todo cinza, de plástico, e seu peso é de 135 gramas – bem leve para seu tamanho. A traseira possui uma suave textura. Ela não ajuda muito na aderência, mas a saliência na parte inferior permite segurar o aparelho com maior segurança.A frente é dominada pela grande tela, que só divide espaço com a câmera frontal, alguns sensores, um LED de aviso multicolorido (que só aparece quando ligado) e uma saída de som. Atrás fica a câmera junto ao flash, as inscrições do Google e da Samsung, um microfone dedicado para vídeos e uma pequena saída de som.
Na parte inferior ficam a conexão microUSB, o microfone e a conexão para fones. Deve-se observar que saídas de som nesse local são um pouco incômodas.
No lado esquerdo fica o botão de volume e no direito o de energia. Se você ficar curioso sobre os três pontinhos dourados nessa mesma lateral, aprenda: é o ponto de conexão com o dock, que ainda não é vendido por aqui. O Galaxy X é discreto, elegante, minimalista e fino, com 8,9 milímetros de espessura.
Tela
Uma das maiores vantagens do Galaxy X é sua tela, que tem 4.65 polegadas e impressiona por ser ligeiramente curvada. Não é grande demais como a do Galaxy Note, mas ainda é maior do que grande parte dos smartphones “bombados” do mercado.Tela de alta resolução do Galaxy X permite ver fotos e vídeos de alta qualidade no aparelho |
Hardware e processamento
O processador é potente, um dual core de 1,2 GHz Cortex-A9, acompanhado de 1 GB de memória RAM. O chip é o mesmo utilizado no Galaxy S II, e por isso o desempenho dos aparelhos é similar.Rodamos jogos de alta resolução e com gráficos 3D e ele não empacou em nada. Abusamos da multitarefa, ligamos uma dezena de aplicativos ao mesmo tempo e ele não deu sinal de arrego. Dá para dizer que é um bom conjunto.
Não dá para perguntar quais conexões faltam nesse smartphone, pois não falta nada. Ele possui Wi-Fi b/g/n, GPS com A-GPS, Bluetooth 3.0, Wi-Fi Direct (transmissão de dados mais rápida que o Bluetooth), DLNA, modo de Wi-Fi hotspot e até o novo NFC – que realiza pagamentos via celular. O aparelho também traz a função Android Beam, que permite a troca de arquivos entre dois aparelhos.
Os sensores também estão presentes. Há o de luz, o de proximidade, bússola, giroscópio, acelerômetro e até barômetro (esse sensor, além de dar informações de temperatura mais precisas, ajuda no GPS). O sistema conta com suporte a Flash e Java.
Nas ligações o desempenho foi normal. O tamanho do Galaxy X ainda não é grande o suficiente – como o Note – para incomodar durante uma chamada. O som é claro, embora não seja muito alto.
Foi com o Samsung Galaxy X que tive minha primeira experiência com o Ice Cream Sandwich, versão 4.0 do sistema operacional Android. De início, estranhei as diferenças em relação ao Gingerbread e pensei que não fosse me acostumar. Mas depois de algum tempo ficou fácil navegar no sistema.
A mudança mais significativa está nos botões que fazem parte do padrão do sistema. Se antes os aparelhos apresentavam botões virtuais abaixo da tela, em uma área separada, agora eles ficam todos dentro da tela, aumentando o espaço do display.
O botão "pesquisar" foi embora, assim como o de menu – o que faz mais falta de início. No lugar, ficam o de voltar, Home e o que mostra os aplicativos ligados no momento (a multitarefa ficou mais “poluída”, bem parecida com a versão Honeycomb, que era exclusiva para tablets).
Apesar de mudança na interface, Android 4.0 mantém página central que mostra todos os aplicativos |
A interface em si ficou mais clean, menos pesada. Linhas mais finas, mais espaço entre os elementos, fontes menores e cores escuras. Há também tecnologia de reconhecimento de face para desbloquear o smartphone.
O teclado se manteve bem similar ao do Gingerbread (Android 2.3), e o Galaxy X não vem com o Swype (recurso que agiliza a digitação). A tela reage bem ao toque, e não é difícil digitar textos simples.
Aplicativos
O Ice Cream Sandwich trouxe versões novas de alguns aplicativos. O Gmail está mais limpo e parecido com a versão desktop. A galeria também foi melhorada, e quem não curtir o navegador nativo pode experimentar a versão móvel do Chrome (disponível apenas para o Android 4.0).O aparelho também já traz o Google Earth, Google+ com chat em grupo, YouTube, estúdio de filmes – para editar vídeos –, Gtalk, mapas e navegador GPS.
Câmera
Quando observamos o preço desse aparelho, uma câmera com sensor de 5 megapixels não é muita coisa. Mas, mesmo sendo menos poderosa do que a do Galaxy S II, ela faz um trabalho razoável. Nos testes realizaados, em situações de pouca luz ela teve boas cores, mas apresentou uma quantidade perceptível de granulado nas fotos. O uso do flash de LED melhora a situação, mas o resultado não fica maravilhoso. Com boa luz os ruídos diminuem bastante.Houve uma melhora no aplicativo da câmera no Android 4.0. Ele está mais dinâmico e intuitivo. É possível acessar todas as funções com menos cliques do que antes. Mas ele é bem simples: poucas cenas disponíveis e ajustes de flash, balanço de branco e exposição. Após ser tirada uma foto, ícones de todos os aplicativos de compartilhamento disponíveis aparecem em um menu junto à imagem. Bem prático.
Há também uma câmera frontal de 1,3 megapixel que funciona bem para conferências em vídeo e um microfone na traseira. Falando em vídeo, o Galaxy X grava em Full HD a 30 fps. Não substitui nem a sua compacta, mas é bom ter em mãos uma câmera que grava em alta resolução para registros diários. Uma vantagem é que a câmera faz zoom e autofoco durante a filmagem.
Câmera de 5 megapixels obteve boas cores, mesmo em situações de baixa luminosidade |
Música e mídia
O som do Galaxy X é realmente muito bom. Nos fones de ouvido que acompanham o aparelho, é fantástico. Volume alto, ótimo estéreo e graves e agudos acertados. No som externo também há boa fidelidade. Mas o áudio é baixo, devido em parte à pequena saída de som na traseira.Com a nova versão do Android, finalmente alguém mexeu no player de música do sistema. Ele está com nova interface, embora ainda seja muito simples. Há também equalizador nativo, para os que gostam de mexer no som. Infelizmente, não há rádio FM no Galaxy X.
A super resolução de tela é HD (720p), ou seja, a reprodução de filmes em alta resolução é incrível. A única falha é não haver conexão microHDMI, o que significa que ele não envia para TV vídeos em Full HD (1080p). Até dá para se comunicar com TVs e outros aparelhos com a tecnologia DLNA, mas não é a mesma coisa que ter um cabo para isso.
Na verdade, se você quiser mesmo, a porta USB conta com tecnologia MHL. Isso significa que você pode comprar um cabo adaptador e plugar o Galaxy X em sua TV HD, reproduzindo conteúdo em Full HD. Ainda assim, é chato não ter uma entrada nativa e ter que depender de um cabo proprietário e complicado de encontrar.
Bateria e armazenamento
Alguns testes e opiniões publicados na web falaram mal da bateria desse aparelho, mas não é bem assim. Com apenas o Wi-Fi ligado, ele passa mais de um dia sem precisar de nova carga. Com o 3G, chega a 15 horas, um bom número. Sem conexões sem fio ligadas e pouco uso, dá para chegar a três dias.Com 3G desligado, bateria do Galaxy X aguenta um dia inteiro de uso |
O que vem na caixa
Na caixa do Galaxy X há o essencial para o uso do smartphone. Além do aparelho e sua bateria, há manuais, um cabo USB, carregador de tomada que usa o cabo USB e um par de fones intraauriculares que permitem atender chamadas.Galaxy X: fone de ouvido e carregador acompanham smartphone |
Para quem é
O Galaxy X não possui tela Gorilla Glass e também não é Super AMOLED Plus, como é o Galaxy S II. Ele também não conta com rádio e nem com slot para cartão de memória. O Galaxy X vale pelas inovações trazidas e também por ser um modelo projetado e cuidado pelo Google, o que garante certas vantagens. E, mesmo com as funções mais fracas ou similares ao S II, ainda é um aparelho digno de respeito.
Portanto, quem procura um bom smartphone que não esquente como o S II e seja fino e com boa tela, pode confiar no Galaxy X. Ele é um telefone parrudo, bonito e que terá muitas atualizações do Google, geralmente antes de muitos outros modelos.
Ficha técnica
Samsung Galaxy X GT-I9250
Configuração: tela de 4,65 polegadas com resolução de 720 x 1280 pixels, sistema Android 4.0 Ice Cream Sandwich, processador 1,2 GHz Dual core Cortex-A9, 16 GB de armazenamento, câmera de 5 megapixels com flash LED, Wi-Fi, WiFi hotspot, GPS com A-GPS, Bluetooth 3.0, 3G, USB.
Dimensões: 13,5 x 6,8 x 0,9 cm
Peso: 135g
Autonomia de bateria: Até 72h em stand-by / Até 24h em conversação
Itens inclusos: aparelho, bateria, adaptador, manuais, carregador, fones de ouvido cabo USB.
Fonte: IG Tecnologia
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