A proibição de vendas de linhas de celular é legitima

Thaylan Sk | 13:39 | 0 comentários


Proibição da venda de celulares não é estapafúrdia, diz ministro.
O ministro interino das Comunicações, Cezar Alvarez, avaliou na terça-feira que a proibição imposta pelo Procon de Porto Alegre à venda de linhas de telefonia e internet móvel "não foi estapafúrdia" e destacou que a qualidade do serviço em todo o País é uma preocupação expressa pela presidente Dilma Rousseff ao titular da Pasta, Paulo Bernardo. Eu, particularmente, acho essa proibição totalmente legítima, essas operadoras brasileiras têm que "tomar vergonha na cara", deixar de ser tão gananciosas e fazerem investimentos para oferecer um serviço com mais qualidade.

"A decisão do Procon não é estapafúrdia, e esperamos que isso propicie medidas para acelerar o aumento das capacidades das redes das operadoras. Não adianta demonizar a legislação de Porto Alegre em relação à instalação de antenas, temos que discutir como aproveitar melhor essas redes", declarou Alvarez.

A dificuldade em se colocar novas antenas de transmissão na capital gaúcha é o principal argumento das companhias para o congestionamento frequente de suas redes. Alvarez reconheceu o problema, mas afirmou que alternativas podem ser implementadas, como o compartilhamento da infraestrutura. "Poderemos ter medidas de incentivo para quem compartilha essas estações. A competição é na rede e nos serviços, não nas antenas."

Para o ministro interino, a questão não é apenas regional. "O brasileiro está consumindo cada vez mais telecomunicações com menores preços, mas, ao mesmo tempo, há limites de infraestrutura. É evidente que a capacidade instalada está no seu limite e as empresas reconhecem a situação. Por isso mesmo lançamos o regime especial de tributação para tentar acelerar os investimentos", declarou.

Alvarez lembrou ainda que os regulamentos de qualidade dos serviços entrarão em vigor no final de novembro e irão obrigar as empresas a entregar velocidades de conexão mais próximas das prometidas nos contratos.

TIM - Segundo o ministro interino, a Embaixada da Itália procurou o ministério expressando preocupação com as declarações de Paulo Bernardo que, na semana passada, afirmou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) poderia suspender a venda de planos da companhia de capital italiano em todo o País.

"Respondemos que a Anatel tem avaliado e feito discussões no sentido de pressionar a TIM a adensar a sua rede. A companhia tem respondido, mas esse ritmo tem que ser compatível com a sua evolução de mercado. Às vezes, o crescimento da demanda é maior que o tempo de maturação dos investimentos", afirmou.

via: INFO Abril


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