Foxconn garante seguir à risca as leis brasileiras trabalhistas

Thaylan Sk | 17:33 | 0 comentários


Em meio a confusões em fábricas chinesas, devido às más condições de trabalho, filial brasileira garante que a situação por aqui é diferente

Reprodução
Foxconn no Brasil
Stephanie Kohn

Desde a semana passada a Foxconn está em voga. Na China, trabalhadores revoltados fizeram uma das unidades da fábrica, localizada em Taiwan, fechar. Já no Brasil, a companhia anunciou o investimento de R$ 1 bilhão na construção de uma nova planta no país, em Itu (São Paulo).

Enquando a Foxconn chinesa segue recebendo denúncias de supostas más condições de trabalho, por aqui a filial brasileira garante que a situação é bastante diferente. O Olhar Digital entrou em contato com a Foxconn Brasilnesta segunda-feira, 24, e a companhia declarou que "segue à risca todas as leis trabalhistas previstas no Brasil, e oferece salários e pacotes de benefícios adequados com a categoria". 

"Todos os nossos colaboradores são contratados em regime de CLT, sem nenhuma ligação com a matriz", comentou a empresa. "A Foxconn Brasil nada tem a ver com as denúncias de más condições de trabalho na Foxconn China, portanto, as contratações são realizadas normalmente", completou.

Em maio deste ano, trabalhadores brasileiros de Jundiaí ameaçaram entrar em greve na tentativa de melhorar a situação dentro da empresa. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí, os funcionários da Foxconn Brasil sofriam com falta de água, dificuldade com alimentação e transporte. O sindicato deu dez dias para a empresa solucionar os problemas, mas a companhia resolveu as pendências antes do prazo e os funcionários da fábrica desistiram da greve.

Nova fábrica em Itu

A empresa também afirmou que a nova fábrica no Brasil será a maior em solo brasileiro, mercado que, atualmente, corresponde a 1,5% do total da companhia. A nova planta está em busca de técnicos e engenheiros especializados na área de eletrônica e manufatura, além das áreas normais de qualquer empresa (logística, RH, financeiro etc).

Segundo a empresa, os incentivos fiscais oferecidos pelas cidades e a mão de obra qualificada contribuíram para a vinda da Foxconn para o país. "O Brasil tem potencial para se tornar um exportador de produtos para toda a América Latina, o que seria muito mais vantajoso do que trazer os produtos da China pra cá", concluiu.


via Olhar Digital

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