Pirataria não é tão grave quanto afirmam as empresas, diz estudo
Fonte da imagem: iStock
Um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) revelou que a pirataria de games, apesar de ter números que podem ser considerados alarmantes, não é tão grave quanto afirmam as desenvolvedoras. Os pesquisadores desenvolveram um software que monitorou Torrents durante três meses, registrando os downloads de jogos de 14 plataformas diferentes.
Um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) revelou que a pirataria de games, apesar de ter números que podem ser considerados alarmantes, não é tão grave quanto afirmam as desenvolvedoras. Os pesquisadores desenvolveram um software que monitorou Torrents durante três meses, registrando os downloads de jogos de 14 plataformas diferentes.
Os dados foram coletados em 2010, mas só foram divulgados agora. Em 180 dias, a pesquisa identificou 173 games sendo pirateados de 250 países em um total de 12,6 milhões de downloads. Entre os resultados, ficou provado que não apenas jogos blockbusters são pirateados, mas também títulos infantis e educacionais, ao contrário do que afirma a ESA (Electronics Software Association, que reúne os interesses das produtoras de jogos).
Os números divulgados pelo órgão são de 2009 e afirmam que 200 games foram pirateados mais de 10 milhões de vezes apenas em dezembro daquele ano. Sites como o TorrentFreak, especializado em notícias no nicho, revelam que 23,4 milhões de downloads de jogos de PC e consoles foram realizados em 2010. Números inflados que, na opinião dos pesquisadores do MIT, não correspondem com a realidade.
O estudo revelou ainda alguns números sobre o hábito dos gamers “pirateiros”:
- O gênero mais pirateado foi o RPG, com 18,9% dos downloads
- Os jogos mais baixados foram Call of Duty: Black Ops, StarCraft II, Fallout: New Vegas e Darksiders;
- Os países com maior número de downloads foram Romênia, Croácia, Grécia, Portugal e Hungria.
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