As 10 cenas mais memoráveis de nudez nos games

Thaylan Sk | 14:24 | 0 comentários

Sempre cercada de polêmica e limitações, a nudez na indústria do entretenimento por vezes consegue ser um elemento importante para a história, utilizada para dar mais realismo e seriedade a uma determinada imagem ou situação, principalmente quando aplicada nos videogames. Entretanto, vemos que nem sempre é o caso, o que acaba virando apenas uma exposição gratuita, violenta, constrangedora ou simplesmente pornográfica.
Embora a discussão tenha sido abordada como uma coisa recente, dado o atual realismo gráfico dos games, a nudez nos videogames já era controversa desde o início dos anos 80, como veremos na lista à seguir. A boa notícia é que juntamente com a exposição de corpos, nos games veio também um maior rigor na classificação etária e, principalmente, o desenvolvimento de games com tramas mais complexos e adultas. Entenda alguns dos casos mais notaveis nesta lista que o TechTudo preparou.
1982. Custer’s Revenge (Atari 2600)
Criado pela extinta Mystique em 1982, Custer's Revenge conta a "história" do General Custer, que deveria desviar de flechas para chegar ao outro lado da tela e transar com uma índia de proporções corporais generosas. O problema é que ambos estão nus na tela, e Custer apresenta uma visível (e risível) ereção. O game possuía na capa inúmeros avisos de que sua venda era proibida para menores.

1989. Taboo: The Sixth Sense (NES)
Melhor descrito como um simulador de tarô do que um jogo propriamente dito, Taboo mostrava a sorte do jogador. O título foi lançado em 1989 e mostrava a cartomante e outros personagens das cartas nus, mesmo à distância. A curiosidade é que este jogo foi produzido pela mesma produtora de Donkey Kong Country e GoldenEye 007. Por conta da exposição, o 'game' era proibido para menores de 14 anos e continha o aviso "somente para entretenimento".
1989. Taboo: The Sixth Sense (NES) (Foto: Reprodução)1989. Taboo: The Sixth Sense (NES) (Foto: Reprodução)
1995. Phantasmagoria (PC)
O primeiro jogo da série era um survival horror com elementos de thrillers eróticos. Lançado pela Sierra em 1996 com cenários virtuais e atores reais, o jogo mostra uma trama de terror psicológico envolvendo muitas cenas de violência e sexo entre os personagens. Às vezes as duas juntas, como no caso de uma cena de estupro que causou a proibição do jogo em diversos países.

2010. Dante’s Inferno (PS3 / Xbox 360)
Baseado n'A Divina Comédia, esta aventura da Visceral Games e EA pelos sete círculos do inferno já mostra os seios de diversas diabas pelo caminho, assim como os da sua amada a ser resgatada. Mas o destaque está para uma versão gigante e demoníaca de Cleópatra, no segundo círculo – o da luxúria, é claro – com possivelmente o maior corpo nu dos videogames.
2010. Dante’s Inferno (PS3 / Xbox 360) (Foto: Reprodução)2010. Dante’s Inferno (PS3 / Xbox 360) (Foto: Reprodução)
2004. Singles: Flirt up Your Life (PC)
Este jogo é quase uma cópia de The Sims 2, com várias das mesmas necessidades dos personagens, além do visual, da jogabilidade e da interface. A diferença estava no objetivo: em vez de investir na sua carreira e/ou família, os jogadores deveriam encontrar diferentes personagens para transar. Há nudez total de mulheres e homens e imagens de sexo sucessivas, mas talvez o mais interessante fosse realizar tarefas mundanas, nus, como em The Sims.
2004. Singles: Flirt up Your Life (PC) (Foto: Reprodução)2004. Singles: Flirt up Your Life (PC) (Foto: Reprodução)
2005. Playboy: The Mansion (PS2 / Xbox / PC)
O jogo é um grande simulador da ascensão do império de Hugh Hefner, no qual o jogador controla o próprio, de dentro da sua luxuosa mansão, no complexo mercado editorial dos Estados Unidos e do mundo. Mas isto é basicamente o que a caixa do jogo diz. Jogando, descobrimos que a possibilidade de festas e da escalação de "coelhinhas" para a próxima edição são somente algumas das faces da vida do milionário.
2005. Playboy: The Mansion (PS2 / Xbox / PC) (Foto: Reprodução)2005. Playboy: The Mansion (PS2 / Xbox / PC) (Foto: Reprodução)
2004. GTA: San Andreas – Hot Coffee (PC)
San Andreas foi o primeiro game da série Grand Theft Auto com um sistema que permitia que o personagem principal tivesse relacionamentos. Era possível sair em encontros com as namoradas e, ao final deles, elas poderiam convidá-lo para entrar e tomar um "café". É aí que o "Hot Coffee" entra, uma modificação do game que mostrava o que acontecia na casa da namorada, na forma de um mini-game sexual bastante explícito.
2004. GTA: San Andreas – Hot Coffee (PC) (Foto: Reprodução)2004. GTA: San Andreas – Hot Coffee (PC) (Foto: Reprodução)
2009. God of War (PS2 / PS3)
Uma das maiores trilogias de ação da história dos games, de propriedade da própria Sony, recheada com violência brutal de primeira, mostrou em cada edição diferentes encontros sensuais com mulheres seminuas. Cada encontro possui seu próprio mini-game no qual o deus da guerra Kratos as satisfaz fora de enquadramento. Mas o destaque fica para a nudez da deusa Afrodite, em God of War III.
2009. God of War (PS2 / PS3) (Foto: Reprodução)2009. God of War (PS2 / PS3) (Foto: Reprodução)
2009. The Godfather II (PS3 / Xbox 360 / PC)
Assim como na adaptação de O Poderoso Chefão original, a sequência do primeiro game acaba desviando várias vezes do conteúdo do filme. Este título mantém a jogabilidade do seu antecessor, exigindo extorsão de empresas. Entre elas, estão três do ramo de "entretenimento adulto". Logo, é possível visitar uma destas empresas no meio da gravação de um filme pornô, e ter constrangedoras conversas com a equipe.
2009. The Godfather II (PS3 / Xbox 360 / PC) (Foto: Reprodução)2009. The Godfather II (PS3 / Xbox 360 / PC) (Foto: Reprodução)
2010. Heavy Rain (PS3)
Um verdadeiro filme interativo, a obra-prima da Quantic Dream e um dos melhores games do ano passado apresenta uma protagonista, Madison, que aparece nua em diversos momentos do jogo, nos quais o jogador possui total controle sobre ela. Há desde cenas de banhos (estes divulgados à exaustão na internet), e até strip-teases e relações sexuais. Tudo devidamente sensível ao contexto, é claro.
via Tech Tudo

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