Como escolher uma placa de som

Thaylan Sk | 02:13 | 0 comentários

Placa de áudio

Computador e áudio casam tão bem quanto arroz e feijão. Alertas sonoros avisam quando chega uma mensagem no MSN, você pode fazer chamadas telefônicas por meio do Skype, ver e ouvir conteúdo do Youtube e, claro, por meio do seu PC, você faz o óbvio: baixa e ouve suas músicas prediletas. O que torna tudo isso possível é a existência de uma placa de som instalada no computador. Atualmente, quase todas as motherboards disponíveis no mercado já vêm com alguma solução de áudio integrada - o que muito tempo atrás não acontecia. Para o uso trivial, elas dão conta do recado.

Mas existem também as placas de som off-board, isto é, destacadas da placa-mãe. Tais placas podem usar dois tipos distintos de conexão à motherboard: PCI - caso se trate de placa interna ao gabinete do PC - ou USB - se for uma solução externa.

A grande vantagem desses modelos externos é sua portabilidade: você pode utilizar uma única para seu desktop e para seu notebook. Assim, se você faz questão de usar sempre uma placa de som top - seja em qual máquina for - não precisará gastar em dobro.



Placa de som externa: conexão USB e portabilidade


Potência
Analogamente à medição que se faz, em megabytes, da potência de um chip gráfico (256 MB, 512 MB, por exemplo), uma placa de som tem sua capacidade mensurada em bits, numa escala que vai de 16 a 30 bits. E essa classificação nos conta sobre a massa de dados que uma placa é capaz de processar; é o que especialistas chamam de profundidade de som, ou bitrate.

Quanto maior for esse valor, mais apta uma placa estará a utilizar recursos, como incluir efeitos sonoros, aplicar filtros de áudio, emular ambientes surround ou até recompor parte de informações perdidas em uma música convertida para formato MP3.


O modelo de placa a ser escolhido depende, evidentemente, do uso que se faz do áudio no computador. Mas, em geral, uma placa de 24 bits dá conta de tudo o que um usuário comum pode querer ou precisar – inclusive para ter aquela sensação “presencial” em games como Counter Strike. Opções de 30 bits são indicadas para quem faz uso profissional de áudio, como músicos, DJs ou compositores de jingle.


Conexões
É nos conectores oferecidos pela placa de som que espetamos as caixas acústicas ou os fones de ouvido - além de microfone. O tipo de conexão mais comum é a P2, ou estéreo normal. Acontece que esse tipo de conectividade é analógica e, em geral, envolve perda de qualidade de sinal.

Conexões coloridas desta placa de som PCI são modelo P2
Conexões coloridas desta placa de som PCI são modelo P2

Uma opção digital é a entrada S/PDIF, que não impõe prejuízo na qualidade, pois a transmissão de dados se dá por fibra óptica.

Para se ter uma idéia da diferença de qualidade entre essas duas conexões, na prática: são necessários pelo menos 3 cabos P2 para montar uma conexão de áudio 5.1, ao passo que uma única entrada S/PDIF dá conta desse recado.


Modelo de entrada S/PDIF, que conduz dados por fibra óptica
Modelo de entrada S/PDIF, que conduz dados por fibra óptica




Fonte: PC World


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