Como funcionam os radares de trânsito?
Quem gosta de dirigir pelas estradas e avenidas das principais cidades, eventualmente, precisa redobrar a atenção e ficar de olho na indicação do velocímetro para não passar pelos radares de trânsito com velocidade acima da permitida. Mas como funciona esse aparelho e como ele detecta a velocidade do seu carro?
Radares
Basicamente, um radar é um dispositivo eletrônico que enxerga um tipo diferente de luz, a radiação eletromagnética. Criados na Segunda Guerra Mundial, e adaptando a maneira pela qual morcegos enxergam no escuro, eles funcionam da seguinte maneira: emitem um pulso eletromagnético em todas as direções e esperam o retorno do pulso quando este encontra alguma superfície capaz de refleti-lo.
Quando uma antena emite um desses pulsos e ele encontra, por exemplo, a fuselagem de um avião, ele retorna ao emissor com a informação necessária da posição do objeto. No retorno do pulso seguinte, será capaz de calcular a diferença entre as posições iniciais e finais do objeto. Com o tempo que o avião do nosso exemplo levou para percorrer essa distância, é possível estimar, com grande precisão, a sua velocidade.
Essa emissão de luz e o reflexo explicam o porquê de aviões "stealth" terem formatos tão esquisitos. A fuselagem com ângulos retos evita que o avião reflita as ondas do radar e, por conta disso, ele acaba invisível ao operador do aparelho.
Nas ruas
Esses sensores adaptam o funcionamento do radar de voo, explicado anteriormente. Eles criam um campo eletromagnético no pavimento e que reage com os automóveis, construídos com materiais ferromagnéticos, quando eles passam por ele.
No exemplo, quando o carro passa pelo primeiro sensor, ele dá início ao processo de aferição da velocidade. Ao chegar no segundo sensor, o computador do radar já dispõe de informações necessárias para calcular a velocidade do deslocamento daquele carro em específico (distância por tempo = velocidade).
O terceiro sensor no asfalto é usado apenas para confirmação das medições. Na hipótese de que o motorista tenha atravessado os dois primeiros sensores em velocidade superior à permitida para aquela via, o terceiro sensor é acionado para captar novamente a velocidade e confirmar a infração. Só aí a câmera fotográfica é acionada para registrar a placa do carro. Com tudo isso pronto, os dados são enviados às empresas e autoridades, que disparam as multas.
Nas estradas
Se o modelo urbano e fixo tem um funcionamento mais passivo, ele espera o deslocamento do carro para gerar dados e captar infratores, o radar móvel usado por policiais assemelha-se muito mais aos radares militares e de controle de voo.
Quando o policial mira o dispositivo de mão em direção a um carro, na verdade, ele está efetivamente disparando ondas de rádio naquela direção. Os tempos de disparo entre um feixe de ondas e o outro são sempre constantes, mas o tempo de retorno, quando o carro se move, não. Caso o carro esteja descendo a rodovia em alta velocidade, o retorno das ondas de rádio para o radar pistola do policial será diferente e dará condições ao equipamento de calcular uma velocidade.
via Tech Tudo
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