Assistir pornô online pode causar perda de memória, diz pesquisa

Thaylan Sk | 14:52 | 0 comentários


Uma pesquisa conduzida por cientistas alemães chegou a uma conclusão que pode ser sinônimo de uma má notícia para muitas pessoas. Ao estudar a parte do cérebro responsável por guardar informações, eles descobriram que pessoas que veem pornografia na Internet são mais propensas a sofrer perda de memória de curto prazo.
Sites com conteúdo pornográfico ainda perdem para as grandes Redes Sociais (Foto: Reprodução)Ver pornografia na Internet pode resultar em perda
de memória (Foto: Reprodução)
Para chegar a esta conclusão, o grupo da Universidade Duisburg-Essen pesquisou 28 homens, todos heterossexuais e com idade média de 26 anos, que foram instruídos a visualizar uma série de fotografias, que mostravam pessoas fazendo atividades diferentes, como rir, praticar esportes ou carregar uma arma. Algumas destas imagens eram pornográficas.
Quando uma nova imagem era apresentada, os voluntários deveriam pressionar botões para indicar se aquela era ou não a mesma imagem apresentada quatro figuras atrás. A média de acertos foi maior para as fotos não pornográficas, com 80%. Já nas fotos com conteúdo erótico, o índice baixou para 67%.
O estudo foi publicado em novembro no Journal of Sex Research. Suas conclusões podem ajudar psicólogos a entender por que algumas pessoas viciadas em pornografia na Internet podem se esquecer de dormir, perder compromissos, fugir de responsabilidades no trabalho e negligenciar relacionamentos. “A excitação sexual tem impactos no processo cognitivo, que podem explicar partes destes efeitos negativos”, diz o estudo.

Laier acrescenta que o estudo se focou apenas em homens heterossexuais, logo seus resultados podem não se aplicar em homossexuais ou mulheres. “Ainda estamos no primeiro estágio. Os resultados têm que ser testados em relação ao gênero e orientação sexual”, justifica.
Pesquisas anteriores indicam que o processamento de imagens pornográficas ocorre nas áreas do cérebro responsáveis pela emoção, excitação e atenção. “Isto interfere com a memória, uma faceta importante do funcionamento executivo”, diz o autor do estudo, o estudante Christian Laier.
Via DailyMail

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